Como canção profana
Toca-me tua voz...
Acendendo a chama
Do desejo em nós.
Vejo-te perpassar por mim,
Olhares turvos,
Voz a silenciar assim
Desejos e medos mudos.
Teu olhar infiltra
N’alma faz dançar...
Imagem perfuma
E me faz sonhar...
Teu olhar despe
As palavras que não houve.
Desejos nos vestem
Dedilhando nos absorvem..
Quero ir além...
Além do teu olhar
Onde não haja ninguém,
Para impedir a fúria do mar.
Mar em turbilhão...
Veste-nos com a canção...
Canção da tua voz,
Desfazendo todos os nós...
Rompe-se nas rochas,
As lavas de um vulcão.
Resfriando-se nas ondas,
“Tempestades... Tufão!”
É tua voz
Que vive nas palavras...
Que arde nos olhos
Na ânsia de apreendê-las.
Ouço-te no meu silêncio,
Porque tu em mim persistes.
É preciso apagar o incêndio
Que tua voz desprende.
Tudo se resume num olhar,
Num toque que se perdeu.
Em meio a voz se ascendeu
O fulgor insano desse mar!
Que a sua semana também seja abençoada e que esta enfermidade possa fazer-lhe mais forte, afinal nada do que vivemos é por acaso. Que Deus possa visitar seu sono, revigorar sua saúde física e torná-la ainda mais segura e forte nos ses caminhos.
ResponderExcluirMelhoras para você que é e sempre será bem-vinda!
Abraço revigorante!