sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Palavras...

       Com o olhar taciturno, cabisbaixo, eu ando mais uma vez pela areia molhada da praia. O mar bate aos meus pés, sinto um calafrio, uma vontade de chorar, de deixar nas lágrimas minha dor deslizar pela face.
       Meu olhar recobre os detalhes e as belezas que me cercam, mas não encontra uma forma, uma maneira para ser feliz e eu permaneço mergulhado nas lembranças tuas, nas saudades de ti.
       Em minhas mãos, tuas palavras reavivam o amor que ainda sinto no coração. E apenas um pedaço de papel amarelado, amassado, mas ele tem tua impressão, tua caligrafia, tua personalidade, teu perfume que parece exalar com particular perfeição.
       As palavras escritas por ti são tão simples, mas tão extensas e nelas encontro forças para continuar meu caminho como Deus quis...


                                                                          Meu Amor

       Um dia deixarei você . . .
       Buscarei a luz das estrelas e a canção do mar, mas para sempre levarei comigo o brilho do seu olhar e a perfeição de sua fisionomia única e verdadeira.
       Um dia partirei . . . mas certamente ficará de mim a lembrança e a saudade.
       Um dia encontrarei a felicidade... pode demorar uma eternidade... mas o encontrarei e quando eu o encontrar lá estará você, pois a minha felicidade está junto de você, em você  e na grandeza do nosso Amor.
         Jamais deixarei você ir, pois eu irei para outra parte do universo, mas você jamais poderá sair de dentro do meu coração, porque esse sentimento, que nesse momento nos une, sublima-se numa eternidade.
        Mesmo que, um dia, uma distância incalculável nos separe, tenha  sempre certeza de que haverá um dia que nos encontraremos e pela eternidade permaneceremos juntos, pois isto é e sempre será maior de que qualquer coisa, do que qualquer palavra.
       Meu amor, se um dia Deus não nos deixar ficar juntos, nunca se esqueça de mim e do tamanho do meu amor por você...
            

       Lágrimas escorriam pela minha face e molhavam o papel; no coração, uma saudade sem igual.

                                                                                                                            João de Joshaff

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