Não houve estrelasApenas luaNão houve perspectivasApenas abismoNão houve certezasApenas vazioNão houve promessasApenas silêncioNão houve esperançasApenas desejoNão houve abraçosApenas versosNão houve proximidadesApenas distânciaNão houve encontrosApenas saudadeNão houve nós
Apenas... Nó...
Muitas vezes as palavras nos revelam, noutras nos escondem... Há muitas que se perdem no silêncio de um olhar e outras que se pintam nas cores das aquarelas dos sonhos... Aqui debulho algumas que revelam e escondem poesia entrelinhas e versos!!!
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Apenas
sábado, 7 de junho de 2014
Sem medida
Palavras
vazias, imprecisas, desprendem-me
Buscam
a luz, a cor, a forma, um resquício de sentimento...
Duelam
com o silêncio, espreitam insondáveis momentos,
Mas
quando almas se encontram, ainda que em sonhos,
Desfolham-se,
desfiguram-me, embaralham-se
Perturbam
com o calor fulminante de um olhar errante...
De mãos
dadas com o desassossego,
À
procura do ar das montanhas,
Atiro-me
nos braços gélidos da brisa do mar...
Naquela
embriaguez incessante,
Trago
ainda o gosto do mel, embora só haja sal
Desejo
o sol, enquanto perambulo pela orla estelar
A noite
fria, vazia de ti... anseia pela lua
Quis
demais a poesia da vida que fascina e ilumina...
Acreditei
possuí-la, mesmo que obscurecida...
Aquela
mesma que outrora deixou-me só
Encantada
pela vida que nunca seria minha...
Petrificada
na vontade, quiçá na saudade,
Plantei
versos na esperança desconexa da floração
Resquícios
de passado, tão fora de hora
Entrecortaram-se
nas areias do tempo
Estilhaçaram-se
para fazer dançar nuanças
Sombras
e perfis desdobrados em metáforas...
Agora,
abraço o que não me pertence:
Um
sonho que não pode ser meu...
Condeno-me
ao desencanto,
Porque
“amo o que não tem despedida”...
Permita
que nossas palavras comunguem
Aqui, neste amor perdido, tão sem medida!
Aqui, neste amor perdido, tão sem medida!
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