quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Refúgio

Aprisionada nos braços da saudade
Escondo-me nos reflexos dessa lua.
Não há como fugir do amor,
Cubro-me nos vestígios de ti,
Dispo-me de pré-conceitos.
Inteira, entrego o meu desejo,
Ao amor propago e afago.
Não quero, não posso negar
És tu o meu amor inteiro,
O gosto ardente de pecado,
O desejo que invade a alma
Quando nos tocamos
E permitimos calar medos...
No calor de corpos lascivos,
Que se entregam à paixão,
Que desvendam a si mesmos...
Para mais que nunca
Sentir o amor que procura...
No corpo seu abrigo,
Na alma seu refúgio...
Inútil querer calar
A voz que me exige falar...
Já não posso,
Não quero mais
Privar-me de ti...
Isolar-me das tuas imagens...
Das possibilidades de estarmos
Um pouquinho mais perto...
Quero-te hoje, como sempre..
Amo-te agora e para sempre.

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