Longe, muito longe...
Há um barco que,á deriva,
Procura por um porto seguro...
Procura por um porto seguro...
Ali, na praia deserta,
Jaz a estrela incerta que secou ao sol...
Jaz a estrela incerta que secou ao sol...
Além do mar, elevo o meu olhar...
Para tocar no céu, e alcançar as nuvens...
Em algum lugar distante,
Além dessa imensidão
azul de céu e mar,
Beijam-se nossas lembranças...
Houve mar, houve luz, houve adeus...
Mas há de ter esperanças
O coração que ainda bate na praia a espera de ti...
O coração que ainda bate na praia a espera de ti...
Ainda há alguém descalço
Que pisa a areia em busca de um sorriso,
Que pisa a areia em busca de um sorriso,
De um único olhar...
Que o permita ultrapassar
Toda a imensidão da solidão,
Toda a imensidão da solidão,
E deixar-se invadir
Pela inconstância do que realmente é.
Pela inconstância do que realmente é.
Em algum lugar, longe dessas terras...
Alguém caminha sobre areia do tempo...
E saboreia o gosto amargo das despedidas,
Alguém que talvez ainda desconheça-te
Acalenta um sonho e abrace uma esperança
Amarga e doce como essa saudade:
Permanece sua imagem,
Esse gosto de mel e pecado
Que incendeia e acalma...
Que incendeia e acalma...
A dor que há muito adormentava
Aqui não deixou resquício de mar
Não há cheiro, sem lembranças...
Nem sabores, sem saudades...
Aqui, há um alguém que na praia deserta
Ainda chora de saudade...
E acredita que o mar ainda te deixará
Repleto de felicidade!
Repleto de felicidade!
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