Anjo torto
De uma asa só,
Sutilmente encanta
Na confluência canta.
Amor profundo,
Nas pedras, eterno.
Nas bocas, profano.
Perdido no mundo.
Um raio de luz
Na fresta da janela.
Um sonho conduz
À chama da vela.
Vela que ensandece
O barco da vida.
Luz refletida...
Voz que se alteia.
Corpos que profanam.
Bocas que se calam.
Suspiros que arfam.
Sonhos se despedaçam.
No silêncio,
Um longo olhar...
O vento sopra na praia...
Às ondas do mar.
Levando desilusões,
Leva tudo e não consegue...
Deter a saudade
Do amor e das emoções.
Grita, chora e clama...
O anjo torto sem cessar...
Buscando outra asa...
Que o permita voar!
Neide, parabéns pelo blog, é lindo demais, cada texto que me encantou. Abraços, Jerusa
ResponderExcluir