Transmutam-se as cores diante dos olhos
Circunspectos matizes e nuanças
Abrem-se os olhos aladamente encantado...
Quer ser feliz
Mas dentro de si,
Cinzas mortas adormecem
E petrificam lembranças
Que assolam o jardim das ilusões
Saudade!!!
Saudade???
Saudade...
Inebriante veste-se de púrpura o céu
Que se desenha à minha frente
É dia ainda...,
Mas aqui dentro de mim
Faz-se noite de tempestade
Debatem-se segredos...
Digladiam-se tantos e terríveis medos
Olho a lua e vejo uma vírgula,
Não está cheia como se pontuasse o fim
Mas apresenta-se no meio do caminho
Pedindo calma...
Pedindo-me que não tenha pressa,
Pois tudo tem seu tempo
E as areias deslizam na ampulheta
Esvai-se a noite...
E um novo dia
Pontua uma nova esperança...
Que surge tingindo o céu
Com a luz dourada do amanhecer...
Sonhos se delineiam em palavras
As nuvens revelam formas e faces
Dentro de mim acordo o poeta das ilusões!...
Poeta das ilusões...o real sentimento do encanto que transforma o que dói e o que não dói em poesia...
ResponderExcluirLindo poema Neide.
Um beijo
Obrigada pelo carinho e pela presença, Elzinha, seja sempre bem-vinda!
ExcluirAbraços!
Boa noite Neide!!
ResponderExcluirLindíssima tua página,além de imensamente cultural. Parabéns.
Apresento-te meu site pessoal onde publico minhas poesias e convido-te a me visitar.
www.sergionespoli.recantodasletras.com.br
Um abraço,
Antonio Sergio Néspoli
Obrigada, Antonio Sergio, seja sempre bem-vindo!
Excluir