terça-feira, 29 de janeiro de 2013

"Deja vu"




Há momentos que o tempo é irrelevante...
Insights nos conduzem a esmo:
Retornamos ao passado ignoto...
Vislumbramos o futuro possível...
Vagamos pela memória inviolável...

Deixamo-nos conduzir...
Tememos ser inconvenientes...
Quem sabe inconsequentes,
Mas o que sentimos grita:
É preciso viver, amar, sorrir...

E por entre brumas e sonhos,
Duelamos espadas com o bom senso,
Fugimos dos nossos desejos,
Renegamos o que sentimos...
É preciso ser sensato...

Privamo-nos de nossos segredos...
É mais fácil camuflar loucuras...
Ocultar sentimentos profundos...
Sobrepondo máscaras...
Escamoteando o que somos...

Esgueiramo-nos do "deja vu"...
Afinal são apenas sonhos
Distantes da realidade...
Escondemos sensações e sentimentos...
Como se não fosse amor de verdade...

"Deja vu": sopra o vento...
As palavras destituem máscaras:
O amor derruba o pensamento...
O olhar toca a pele e as amarras...
Tudo se desfaz, se refaz sem tempo!

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