sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Reminiscências




A areia da ampulheta
revela o tempo que se foi...
Meu olhar busca o teu
nos alhures perdidos...
Sinto tua presença,
Porém não vejo teu rosto...
Veste-te de luz como anjo...
Queria te tocar...
Sentir-te mais perto...
Mas o espectro de mim
afasta-me de ti...
Ouço tua voz
nos confins da memória...
Faz-me sentir arrepios...
A dor da alma desfez a calma...
Em algum lugar... .
de ontem ou de hoje...
Haverá um labirinto 
que nos conduzirá
Ao que sentimos
e a nós mesmos!

2 comentários:

  1. São mudas as neblinas nesta ilha
    É de pobreza o pão que alimenta o meu sentir
    Oiço o mar com os meus próprios dedos
    Parti do desencontro dos meus derradeiros medos

    Parti e deixei no cais mil dúvidas
    Lembrei tempos que corri feliz pelas amoras
    Nesses dias bebi sofregamente a vida
    Nesses dias a minha alegria era incontida

    Um radioso fim de semana


    Doce beijo

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