terça-feira, 11 de setembro de 2012

Labirintos




O olhar se perde
Por intrínsecos caminhos...
São muitas as direções
Excessivas, as formas.

O eu em mim delineia sonhos,
Rascunhos de emoções
Sentidas, (re)vividas
Numa maquete de ilusões...

Desfigura-se o passado,
Verte-se em imagens desnudas
Sem máscaras ou medos:
Alma banhada em lágrimas...

Asas torpes, sem forças para voar
Dedilham o vulto premente...
Abraçam a utopia vigente...
No a(cor)dar da Alma errante...

Diversas veredas, sendas perdidas...
Desejos silenciados, preces veladas...
Desvendam e dissimulam enigmas:
Labirintos d’O caminho do Amor!

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