Muitas vezes vemos se perderemos valores que trazemos arraigadosno mais profundo de nossa alma.Sentimo-nos destruídos...nossa essência parece se perderem meio as névoas do tempo.Nesses momentos, mais que em outros,clamamos a Deus por ajudae parece que Ele não nos escuta.A impotência diante da realidadetorna-me ainda mais sem rumo,sem direção...Tudo parece fumaça...que se esvai no ventoe eu me sinto como um barco a derivaem pleno mar tempestuoso.Gostaria de olhar para frentee contemplar as flores da esperança,de sentir o perfume do jardim da existência,de ouvir a voz dos anjos dizendo que não estou só.Contudo a solidão invade o meu coração,a impossibilidade de dizer o que penso,de fazer o que desejo,de seguir meu próprio destinoacorrentam-me ao medoe à inércia deste agora.Sinto os limites do corpoa segurar a alma inquietaque vibra aqui dentro.Tenho procurado ser mais paciente,olhar tudo com uma visão mais imparcial,menos sentimentalista,mas o que realmente percebofrustra o coraçãoque pulsa em busca de esperanças,em busca de novas possibilidades.Tenho esperançasde que pequenas mudançasprovocarão avalanchesnas montanhas no meu ser...mas o tempo que temos não é real,somos fragmentos de história,peças de quebra-cabeçaque muitas vezes não se encaixam,que se perdem na arca de um tempo irreal.O tempo da esperaé também o do preparo, da construção.Meu tempo se resume num olhar perdidobuscando respostas que não sei se existem.Minhas história se faz de palavras soltasbuscando o encaixe da memória,debulhando lágrimas e escrevendo sonhos.
Muitas vezes as palavras nos revelam, noutras nos escondem... Há muitas que se perdem no silêncio de um olhar e outras que se pintam nas cores das aquarelas dos sonhos... Aqui debulho algumas que revelam e escondem poesia entrelinhas e versos!!!
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Tempo de Espera
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