terça-feira, 11 de junho de 2013

Moinhos de sonhos




A vida é linda, precisa ser sorvida... vivida!
Mas tão doridas são suas metamorfoses...
Especialmente estas que escarafuncham a alma,
Retiram-nos  da passividade
E roubam-nos a calma!

Muitos sonhos se perderam pelo caminho...
Sementes que atiramos ao vento...
Contudo nem sempre germinam...
Há os que guardamos na arca da memória
E que inesperadamente em nós despertam...

Fizemos a voz interior tantas vezes se calar
Que diante da luz... sentimo-nos fracos...
Incapazes de ser o que verdadeiramente somos:
A sombra nos acomoda...
Enquanto a luz nos incomoda!

Diante do espelho,  vejo uma face que se renova:
Um ser ainda multifacetado...
Um mosaico de sonhos perdidos...
No entanto há um brilho reluzente...
Um encontro com o presente ou com o ausente?

Neste ciclo universal e explícito...
Vejo a lagarta transmutar-se em borboleta:
Meus sonhos são moinhos de vento...
Que reforçam devaneios e o pensamento...
Com asas novas, refeitas, alço voo ao infinito!

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