Alma
inquieta vagando em mim...
Busca
por entre as flores
O
perfume de jasmim...
Alma
errante segue seus valores...
Vence
medos, faz-se verdadeira...
Por
entre devaneios sem fim...
Alma
cigana, sem destino, segue o coração...
Despoja-se
inteira...
Na
dança insana da nossa paixão...
Alma
guerreira lutando pelos sonhos...
Entre
duelos seculares...
Supera
desafios medonhos...
Alma
altaneira em busca de luz...
Desbrava
as sombras...
A outro
caminho me conduz...
Alma de
poeta dedilhando palavras...
Esgrimam-se
versos, dobram-se paradoxos...
Suspiram
fantasias em suas metáforas...
Alma de
minh’alma, em silêncio, se personifica:
Beija-me,
toca-me, sinta-se, devora-me!
Degusta
em mim o pecado que se santifica!
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