Queria
agora tocar a lua que mora em ti
Ouvir
a voz que se propaga em meu silêncio
Queria
a suavidade das mãos frias
Dedilhando
a aurora dos meus sonhos
Queria
sentir a chuva a me molhar a alma
Desaguando-me
inteira nos teus braços
Queria
a música que encanta a sombra
Para
fazer dançar a luz
Queria
o abraço insano
Desbravador
de enigmas
Queria
o gosto do beijo, o desejo
Que
me degusta o sal e o mel
Queria
perder-me em ti
E
de repente te encontrar assim
Queria
teus olhos em mim
Perscrutando... absolvendo... devorando...
Queria
o amor que te quer enfim
Ah!...
Queria... Como queria!
Cristina, adorei seu poema, Revela uma busca constante, ou quem sabe um sonho distante. Gosto dos poemas mais curtos como este seu. Eles são ao mesmo tempo pequenos e abrangentes em seus sentimentos. Parabéns. Belíssimo. Eu também Queria.....
ResponderExcluirObrigada, tia! Sua opinião sempre foi e será cara, porque a senhora é destas pessoas que a vida sabiamente nos presenteia para exemplificar o amor supremo!
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