quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Transmutar-se



A vida nos prepara
Vez ou outra
Para nova metamorfose

Detém nossas desilusões
Coloca-nos num invólucro
Suga nossa alma: profusões

Encurralamo-nos em nós mesmos
Passamos despercebidos
Não vemos, nem vistos somos

Tudo tem seu tempo
Transformando-nos
Muitas vezes, ao sabor do vento

Alada borboleta sobre flores
Desdobrando-se
Em sonhos multicores

Vida nova noutra forma
Renovando-se
Em constantes quebras de paradigma

Leves levas elevas
Espantando sombras
Luz desfazendo trevas

Aflantes asas
Despejam-se
Sobrando brasas

Sacudindo poeira
Ergue-se como Fênix
Meras fagulhas na lareira

Abra os braços
Suba os degraus
Vença todos os percalços

Abra os olhos e veja:
Atire-se, sem medo, no precipício
Alce voo, sorria, sinta, viva!


Um comentário:

  1. Olá, querida
    Muitas vezes eu me senti encurralada... sei do que fala...
    O conselho da última estrofe é per-fei-to!!!
    Feliz 2014!!!
    Bjm fraterno

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