Perdida
em meio às palavras...
Sem rumo,
debulho sonhos,
Reviro
escombros,
A esmo,
transbordo poesias...
Busco o
teu olhar que me sorri,
Entreabro
a alma neste olhar fictício...
Despejo
meus versos sobre ti
E tu és
apenas silêncio...
Desdobro-me
em muitas máscaras,
Deslizo
sinuosamente sobre o cetim...
Desvelando
perfumes e metáforas,
Duelando:
espinho e jasmim!
O beijo
do vento sopra segredos:
O amor
nos liberta e dá poder...
O passado
petrificou-se em medos,
Resta-nos
sentir, partir, viver...
A semente
do amanhã germina.
Aninha-se
no âmago do abraço...
Delinea-se:
miragem que fascina,
Quando o
coração é só um pedaço...
Sinto o
ruflar de asas em toda parte...
Desejo do
anjo, colisão, amplexo...
Auscultar
o todo: ser arte
Neste
mundo tão complexo...
Na ponte
infindável do tempo,
Atiro
fagulhas, tormentos...
(Re)viro
memórias por passatempo,
(Re)organizo
mosaico de momentos...
Desabo-me,
despedaço-me...
É preciso
fenecer, deixar-se minguar...
Para em
seguida, florescer: (re)faço-me
Como a
lua em plenilúnios a desaguar!
Sinto-te
mordendo-me o pensamento...
Que me
lês, lasciva, além de meus versos...
Sei que
me vês, apesar dos reversos...
Calando a
febre da carne... no firmamento!
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