quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Miragem


Tempestade de areia...
Coração disparado...
Arde o sol a pino,
Súplica de sonhos,
Emoções esgotadas...
Suor a exaurir forças:
Com o conta-gotas
Pingam-se as esperanças...
Olhos vendados
Esperam pelo amor:
Abraço das ondas
Com o sol a se pôr...
Sopram-se os ventos...
Fagulhas: sentimentos...
Por um instante,
Vislumbra-se o paraíso...
Contempla-se o vazio...
Arrastando-se por si mesmo
Suplício... Martírio?
Sede intensa: desejo a ser saciado...
Febre de medos...
Desvario... Delírio?
Tudo era apenas miragem...
O deserto persiste...
E o caminhante mais uma vez insiste...
Na busca utópica do seu oásis!


Um comentário:

  1. Escrevo para ti...Sabes que é para ti...
    Os nomes não têm cor
    São simples diagramas em conflito
    Os nomes são muda sinfonia de sonata em desamor

    Serei um barco vencendo rotas novas
    Aplanarei as rugas de todas as montanhas
    Vai arder novamente este sofrido coração
    Hoje tive vontade de pintar uma oração


    Terno beijo

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