A voz do poeta sussurra palavras
E eu suspiro quimeras...
Debulho em versos...
Restos de outrora...
Que me trazem alento,
Que se fizeram tormento 
Lá fora ou aqui dentro?
Metáforas desfolhadas em metas...
Fora do sonho despejo-as em  pétalas...
Delicadas e ainda perfumadas...
É a antítese da vida... 
Vivida... dividida... em sua perfeição:
Suavidade, encanto, frescor...
Espinhos que trazem dor...
Palavras que selam o silêncio...
Calam a voz que ecoa em mim...
Paradoxos  do eu intermitente
Que invariavelmente persiste
Em adentrar a alma e seu jardim...
Às vezes... com lágrimas...  o rega
...
Noutras...   em silêncio... o nega!

 
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