segunda-feira, 17 de julho de 2017

(INDIGN)AÇÃO

De volta à senzala!
Silenciaram, novamente, a democracia...
Olvidaram nossos direitos...
Direitos?
Quem vocês pensam que são?
Miseráveis!...
Pensaram, por certo tempo, ser gente?
Mas não!... Vocês são povo!
E povo é massa de manobra...
Fantoche nas mãos dos poderosos...
Vocês não têm direitos!
Apenas deveres: trabalhar, trabalhar, trabalhar...
Lutar por um país mais justo, digno, decente e honrado?
Será? Parece que preferem a Casa Grande
Acham bonito quem manda, quem dá ordens:
“Manda quem pode, obedece quem tem juízo!”
Somos nós mesmos que recebemos estas ordens...
E pouco importa quem as cumpra, de fato....
Afinal, leis são leis, deveriam ser para todos...
São mesmo para todos?!...
Talvez...
Mas...Se houver dinheiro e poder...
Tudo muda, afinal, as leis servem apenas para alguns...
Ricos que se beneficiam delas e saem ilesos depois de crimes terríveis,
Pobres que as desconhecem  e são condenados, sem serem culpados...
“Coitado, do ladrão de galinha ou do faminto”!...
Ainda que sejam muitos os desvalidos
Esta parece ser uma luta vencida pela minoria...
Já que a maioria pacífica... escória da nação
Foi atirada novamente à senzala!
Está presa ao calabouço das ilusões...
Aceitam tudo que é imposto em nome da paz
E  nos acovardamos diante da cruel realidade:
Cassaram nossa alforria!
Sim, já não somos mais livres,,,
Em nome da segurança, da “moral”, da “ética”, dos “bons” costumes...
Usurparam nossa liberdade
E nós? E você?  E o resto?
Ah... fomos todos silenciados: “psiu”!
O que vemos, ouvimos ou vemos?
Pouco ou nada importa
Já não adianta gritar?
O medo selou de vez nossa voz?
Armaram-nos uma cilada
Estamos todos encarcerados nesta armadilha
A violência nos é cada vez mais escancarada
A boca cerra e range os dentes de dor
A quadrilha nos rouba a verdade
E engolimos em seco
Estamos sendo usados, esculpidos e enjaulados
Na cela fria do consumismo desenfreado
Manipulados por uma ideologia imposta pela elite
Tirem as mãos que tapam seus ouvidos: escutem o clamor do povo!
Abram os olhos: desvendem os fatos que escancaram a verdade!
Não se calem ante o que se vê ou se ouve!
Não sigam à manada, nem se acovardem ante as imposições!
Não sucumbam à ditadura das horas mortas, dos tempos frios!
Acordem, amigos!
Acorde, amor!
Acordai, meu querido povo sofrido!
Indignai-vos! Indignai-vos! Indignai-vos!
Indignemo-nos!
Indigna nação, levante-se e diga: “Não!...
Não à ação desmedida de quem tudo tem
E sempre quer mais, mesmo que para isso
Tire do que pouco ou nada tem o pouco que lhe resta
Levante-se, povo, e proteste:
“Eis... Aqui, nossa imensa indignação!

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