Labirintos da alma
intercruzam nossas histórias...
Olhar que me rouba a calma...
Dejavu de memórias
Somos segredos aprisionados
pelo tempo e pelas escolhas
Camuflamos a realidade em nuanças
de sonhos dourados
Dedilhamos, perscrutamos,
vivemos...
O gosto de céu em insghts de
felicidade
Instantes breves, fugazes,
singulares
Tanto sentir... muito querer...
Perdidos na eloquência do
desejo
Já não me é suficiente a
ausência
A boca além do beijo há que
se ter
Medos se descortinam
Na inconstância me despejo
Nas brumas que se desmancham
Feito escombros de outrora
Vejo delinear-se o mosaico de
agora
Cicatrizes costurando o
passado no presente
Dentro-fora... aqui – além...
Quero tanto seguir em frente
Todavia ainda me embaraço
Esbarro no que há em minha
mente
Nada está quieto em mim
A quietude não me contenta
Tudo em ebulição: metamorfose
Frágil feito lagarta
Seria mais fácil no casulo me manter
Mas da mesmice estou farta
Gaiolas, grades, prisões já não podem me deter
Vislumbro a ponte do porvir
Quebro arestas, rompo grilhões...
Mergulho no abismo inefável do sentir
Asas aflantes de borboleta errante
Desdobram-me feito poeira de estrelas
Inconstante como o mar, a brisa ou o barco a velas
Quero antes meu porto, meu mirante:
Plenitude...
Amor... Amado... Amante!
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