Hoje
está triste...
Sem
sol...
Sem
chuva...
Cinzento
como meu coração...
Como
ave perdida
Com a
asa ferida...
Sinto-me
só.
Na
garganta aperta-me um nó.
Coração
dilacerado...
Sangra ferido...
Despedaçado...
Gotas de
veneno despejadas,
Folhas de
solidão arrancadas,
Atiradas
ao vento,
Jogadas
ao sabor do tempo...
Flores despetaladas,
Ainda é
resquício de tempestade...
Gosto
acre: decepção.
Desafio
da vida: frustração.
Às
vezes esperamos demais...
Queremos
o que não se pode mais...
Imaginamos
o outro por nós...
E
percebemos o vazio em foz..
Queria arrancar
essa dor...
Transmutá-la
em amor...
Mas a
mágoa ainda é maior..
É preciso
perdoar...
A todos
e a si mesmo...
Não sou
doida...
Nem quero
ser santa...
Sou humana...
Nada mais...
Intensa
demais...
Sensível
além da conta...
E por
isso que essa ponta...
Fere-me
e sangra-me como faca...
O olhar
transborda...
A alma
despeja-se...
Metamorfose!
Ainda não
sei voar...
Mais hei
de alçar voo
Em breve...
Mesmo que
em mim,
Ainda exista
neve...
Hei de
tocar as nuvens dos sonhos...
Quem sabe
abrigar-me na luz do sol...
Quem sabe
pousar sobre as estrelas...
Paradoxos
da existência.
Medos de
deixar emergir a essência...
Sou tola,
piegas e poeta...
Que despeja
destroços,
Sobre o
papel...
Versos,
rimas perdidas...
Saudades,
canções esquecidas...
Enfim...
Hoje o
poeta está triste...
Como
esse dia morno...
Sem sol,
sem chuva...
Quem sabe
outras cores
Venham pintar
meus dias
Trazer-me
outros sabores?!...
Olá, querida
ResponderExcluirComo não há um dia como o outro, esperemos por dias mais coloridos e alegres...
Bjm de paz e bem