A vida é caixa de Pandora
Esperando para ser aberta...
Quem sabe ontem, amanhã, agora?
Fechada é mistério: segredo...
Faz-nos acovardar na letargia...
Aberta é desespero, medo: degredo...
Vez ou outra, curiosos, somos tomados...
Pela indiscrição, pela compulsão, pela vontade
Tocamos o insondável e sonhos roubados...
Diante do enigma:
“Decifra-me ou te devoro!”
Somos instigados a romper o paradigma...
Politicamente corretos
Deparamo-nos com o precipício
Mesmo que não nos vejamos certos
Diante de anjo torto que mais tenta que guarda
Sentimo-nos cada vez mais perto do céu
Tudo é caminho, travessia, vanguarda
Antes ... a surpresa e a urgência
Necessidades humanas espelham a imperfeição
Com sua inegável premência
Consumidos pelos desejos
Insights: vontade e
intensidade...
Ensejos - lua cheia no mar - beijos
Bocas escrevem poesia em corpos despertos
Marcas indeléveis: lembranças...
saudade...
Sinópsia? Parópsia? Autópsia de olhos bem abertos!