Desdobra-se
em fragmentos:
Mosaico
de sonhos
Despejados,
jogados ao léu...
Nas brumas
do entardecer,
Desbravam-se
dores e plagas...
Duelo entre
palavras e adagas...
Barco à
deriva me conduz ao alvorecer.
Vestígios
de outrora e de agora...
Buscam-se
como farol...
Perdidos
na tempestade...
Nas mãos
do poeta... Apenas a verdade!
A pena
de poeta transborda em versos...
Sentimentos
perdidos... submersos...
Minha alma
quando escreve...
Verte-me
em poeta... Inteira me absorve...
Tolhe e
acolhe dores e alegrias...
Desvendam
e confiam-me secretas magias...
De olhos
vendados, o poeta absorto...
Dedilha
formas... procura seu porto...
Dentro do
universo onírico...
Tudo é
possível e quem sabe empírico...
Todos meus
segredos são seus...
Quando os
sentidos convergem aos céus...
Metáforas
desfolhadas navegam em mim...
Buscam um
porto seguro... Enfim...
O lugar
perfeito para abrigar a calma...
E tocar,
sentir, estar aqui, além... de alma!
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