Não
importa o que penso, sinto, ou sou...
Esqueci,
por tanto tempo,
Meus
sonhos aprisionados na alma...
De alguma
forma, aceitamos...
Muitas
vezes somos massacrados
Por
aquilo que permitimos,
Mesmo sem de fato escolher...
Mesmo sem de fato escolher...
Deixei
de ser eu mesma...
Ah... poeta,
até quando vou suportar
Ver
minhas opiniões e sentimentos
Jogados
ao chão... esmaecidos?...
Descobri
que, ainda e acima de tudo, estou viva...
Descobri,
poeta, que preciso viver...
Que
desejo sentir o pulsar da vida
Que se
renova em mim...
Dentro
de mim ainda queima um resquício de luz
Ela se
arrefeceu...
Mas não
se extinguiu...
Porque
insistem em pisotear meus sonhos?
Porque
querem calar minha, tua, nossa voz?
Sei que
sou tão pouco...
Mas
ainda assim,
Desejo
tudo que a vida puder me dar...
Quero
olhar para frente e ter esperanças...
Porque
para trás só há cinzas...
Essa
agonia aprisionada em mim
Debulha-se
em lágrimas e versos...
Estou
cansada de sonhos desfeitos...
De me
sentir fora do meu próprio contexto...
Quero
escrever minha história...
Bordá-la
com calor, de amor,
Regá-la
de carinho...
Deixar-me
florir...
Mesmo
sentido vez ou outra a agudeza dos espinhos...
Quero o
perfume dos sonhos...
Quero a
voz que grita...
Quero
exalar esse amor que há em mim...
Que me
fez triste e agora me faz sorrir...
Quero
encontrar-me...
Reerguer-me...
Quero
apenas ser eu mesma...
Mesmo
que em tantos cacos...
Nesse mosaico
de outrora
que me faz soerguer agora!
que me faz soerguer agora!
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