Sou pássaro de asa ferida
Que almeja o voo
Que quer seguir rumo ao sol,
Mas que, por um motivo ínfimo,
Sente-se perdido, desnorteado...
Sabe que pode voar,
Mas impossibilitado de realizar
O que sua essência determina
Segue, vive à margem de si mesmo...
Perambulando entre o real e o sonho...
Nos dias de sol, busca a luz
Que pode curar sua dor...
Nas noites de lua, vê-se taciturno,
Almejando as estrelas...
Suspirando lembranças...
Sua asa ferida é sua prisão...
Coração partido que sofre
Impedindo a concretização de ideais...
Assim estou, buscando amor e luz...
Para curar as feridas deste coração!
Nenhum comentário:
Postar um comentário