Revirando-me em cacos,
Percebo pedaços
multicores:
Há alguns que perderam
sua cor... são cinza...
Outros translúcidos
exibem-me por inteiro...
Alguns são pontiagudos e
me ferem...
Outros são lisos, densos
e seguros...
Possuem forma e significado,
Remetem-me às lembranças,
Presenteiam-me com reminiscências,
Suscitam fagulhas de uma
fogueira morta...
As brasas já estão
frias,
Foram espalhadas pelo
vento da despedida...
No entanto, tudo é
efêmero...
E a vida dá voltas..
Transmuta-se, transforma-nos...
Aladamente vejo uma borboleta
alçar voo..
É tempo de renovação!
De (re)descobrir a minha
própria identidade...
De (re)desenhar e
(re)modelar a alma...
Busco a rosa de seis
pétalas:
Aureolando-se em torno
do amor.
É preciso tocar a fé que
se perdeu em nós...
Render-nos a Deus e Seus
desígnios,
Buscar no serviço a luz que afasta nossa escuridão,
Deixar-nos provar da
abundância dos sentimentos,
Os quais nos dão a
possibilidade mágica de perdoar...
Então veremos nossos
obstáculos superados
Pela magia intensa e intrínseca
do amor!
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