A transmutação da alma
Faz borbulhar palavras
tantas...
Constroem metáforas
Que nem sempre possuem
rima,
Raramente têm métrica...
São figuras tortas
Como esse meu poeta...
Cheias de incertezas,
Repletas de silêncios...
Dizem pouco... camuflam
muito...
Desmancham-se em
reticências...
Que sobrevoam os
mistérios do sentir.
Arqueiam-se com o vento
Em busca das mãos limpas
Que dedilham seus versos...
Pobre poeta de ilusões
ignotas!
Está embriagado pela
magia da poesia...
E não percebe que ela já
o arrebatou,
Desfolhou o tempo...
E como vinho secou sua
boca num beijo...
O olhar misterioso
despe-nos...
As asas de anjo caído
aparecem...
Uma em cada ser...
juntas... juntos..
São um par...
Juntos, apenas juntos, podemos voar...
Palavras... versos...
Canções... corações...
Pedaços de sonhos
esquecidos...
Segredos de seres
empedernidos...
Versejando no toque da
alquimia insana...
O poeta moldou a rosa de
sentimentos
Que detém a luz capaz de
acender a alma...
A poesia exala-se por
todos os poros...
Translado de desejo...
Respirando sob e sobre nós...
É a alquimia do amor...
Despetalando na química
de corpos entrelaçados
A física quântica da
alma...
Despejando na biologia
As ciências exatas e
inexatas do destino!
Olá, querida Neide
ResponderExcluirGostei do uso das reticências ainda mais em se tratando do tema Amor... tudo é muito relativo e sem fechamentos... Ficou com conteúdo e com um efeito que me agradou bastante...
Tenho um convite pra vc no blog hoje...
Bjs de paz e bem