Um
dia, alguém sonhou...
Foi
ousado...
E
transformou seu sonho em palavras...
Elas
se tornaram pássaros,
Alçando
voos magistrais.
E
o sonhador se perdeu de seus sonhos,
Eles
se foram nas asas de um vento forte...
Em
meio a tempestades...
Tufões...
Que
pareciam vencê-lo.
Perdido,
triste e só,
Era
apenas um pássaro ferido
Na
sua essência de sonhar.
Mas
quem almeja algo maior
É
um sonhador audaz.
Loucamente
insano...
Profundamente
pertinaz.
Seu sonho perpassou...
Barreiras,
espaço e tempo,
Porque
permitiu a muitos outros acreditar...
Seu
sonho tem alma
Alma
nobre, alma de poeta...
Caráter desmistificador.
Enigmático
como as estrelas,
Pintou
de cores mil...
Imagens que tomaram formas...
Imagens que tomaram formas...
Ampliando-se
junto a outros tantos anseios,
Fez-se,
então, realidade:
Cores,
músicas, muitas vozes...
Cenários
de vidas e desejos...
Confluem-se
diante dos olhos.
A metamorfose aconteceu...
Ainda
mais linda que o próprio sonho...
Ainda
mais audaz que o próprio desejo...
Ainda
é sonho...
Mas
repleto de histórias, e mistérios...
O
sonhador, ainda ferido,
Consegue
sorrir diante do passado.
Viu brilhar uma
estrela esquecida
No firmamento das ilusões.
Podia, em seu coração,
No firmamento das ilusões.
Podia, em seu coração,
Ter
sido chama e foi apenas uma centelha...
Podia
ter sido mar,
Mas
não saciou a sede do poeta que ousou sonhar.
E
o sonhador?
E o poeta?
Esse olhou para as
muitas formas
Que viu seu sonho
se transformar e sorriu...
Sorriu
para si mesmo...
Pois
ninguém conseguiria tirar dele...
O
direito de sonhar!
Esse
sonho?...
Esse sonho de poeta?...
É
apenas o meu sonho!...
Eis
lho aqui.
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