Ouço
o marulho,
Sinto
o vento frio...
Meus
pés descalços tocam a areia fina...
É
noite e pouco posso ver...
Já
que a lua se esqueceu de mim...
Deixou-me
a sós com as estrelas...
A
escuridão externa espelha-me
Tateio
meus sonhos, mas só há cacos...
Preciso
de (re)fazer –me em mosaico...
(re)mexer
cores e formas...
Desenhar
na alma uma mandala...
Repleta
de símbolos, sons e significados...
Sentimentos
plenos de magia...
Todos
os elementais em harmonia...
Descobertas...
revelações:
Lagarta
em metamorfose!
Meus
olhos estão fechados
Zéfiro
vem abraçar-me inteira
Ainda
perdida perante a arca das sombras...
Vejo-me
como Pandora...
Diante
do tempo, as alegrias se debulham...
Afastando
a agonia, a tristeza e as lágrimas...
Há
todo um abismo em mim:
Acho
que estou pronta...
Acordes
de violinos me fazem acordar
É
preciso dar cor ao cinza dos meus dias
Queria
emprestados os versos de amor...
Foram-me
roubados...
Talvez
ontem...
Quem
sabe no outono...
Será
que ficaram perdidos...
Estarão
dançando na Times Square?
É
hora de renascer feito Fênix...
Deixar
a luz adentrar e afastar espectros de medos...
Duelar
com mil segredos e em muitas notas
Compor
a música que faz dançar a alma!
Oi!
ResponderExcluirGostei muito do seu blog! Muito bonito!
Estou te seguindo, segue de volta?
Tenha uma ótima semana, beijos!
http://www.arionetorres.blogspot.com.br/
http://cantinho-dos-baixinhos.blogspot.com.br/
Que hermoso!!! Gracias.
ResponderExcluirÉ uma grata satisfação visitar o seu recanto de poesias.
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