Fui o maltrapilho que teve a vontade roubada
Esta expressão suprema que nos faz únicos
Que viu seus sonhos se despedaçarem
Pela imposição da sombra e a força do medo
Sou borboleta metamorfoseada
Ainda sinto receios de alçar voos altos
Tenho medo de altura
Mas preciso desesperadamente
das nuvens
Fui escrava do destino
Que por puro comodismo
Preferiu ficar quieta a lutar por si mesma
Que se deixou levar ao invés de conduzir
Sou protagonista debulhando histórias
Palavras distraídas compondo versos
Lapidando –se, esculpindo-se
Duelo de emoções e memórias
Fui coadjuvante de minha própria vida
Cega, deixei-me seduzir pela ilusão
Que me levou ao abismo, ao abandono
Ao vazio de mim mesma, a uma profunda solidão
Sou o que fui... transmutado
Fui o que sou... revelado
Dúbios caminhos que se intercruzam
Passado e presente dedilhando o agora e o porvir!
Lindo e ao mesmo tempo triste pois expressou seus sentimentos através desta poesia.
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