Os vítreos
alçapões do coração
Camuflam
e desvelam enigmas...
Superficialmente
nos vemos...
Profundamente
pouco sabemos...
Dedilhando
a face multifacetada..
Vê-se o
sorriso torpe,
A dor fantasmagórica
e insana...
O olhar
perdido que fulmina e proclama:
Verdades
sobre nós mesmos...
Que cobrimos
com névoas de medos...
Máscaras
que dissimulam nossa cruz...
Tudo ou
nada ao abismo nos induz...
Caos metamorfoseador...
Desordem
de indeléveis cicatrizes...
Tatuagens
incrustradas n’alma...
Escamoteadas
em poucos matizes...
Olhos vendados...
andar a esmo...
Até que
se abrem as cortinas dos sonhos...
Há uma
luz intensa... um sol...
Direcionando-me
como farol...
Há uma
luminosa invasão...
Desvendando
segredos...
Arrebatando-me
por inteiro...
Revelando
o ser e toda a sua dimensão!
Conduz-me
ao universo onírico do sentir:
Dentro
das brumas densas...
Arde em
mim o calor de um olhar
Como fanal
a me guiar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário