Meu coração busca a luz
Que as sombras esconderam
Em algum lugar do passado...
Entreabro a janela da alma
Vejo as estrelas desaparecerem
Dando lugar a uma nova manhã...
O sol doura o horizonte
Rajando o azul de púrpura
A brisa dos sonhos suspira...
Olho o amanhecer
Contemplo o devir
Uma nova estrada delineia-se...
Tem muitas curvas
É de chão batido
Mas me oferece muitos portais...
Aspiro o ar puro
Sorvo o sopro da vida
Ergo o olhar em prece...
Grata pela aquarela de sonhos
Que despeja cores
Sobre o cinza dos meus dias...
Há uma beleza translúcida
Psicografando imagens
Imprimindo as paisagens da existência...
É hora de cortar vínculos
Podar frustrações
Abrir os olhos e ver...
Quão longe
Podem ir os sonhos...
Levando os nossos passos...
Que buscam e pisam
Que deslizam e constroem
Que almejam e fazem...
O presente e o futuro!
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