A luz dourada do sol
Despeja sua cor pelo amanhecer...
Ouço o clamor de um ser emudecido,
Encarcerado nas profundezas...
Seu canto rouco rompe a aurora,
Suas asas estão feridas,
Seu olhar é triste,
Suas penas são cinza...
Sua gaiola dourada desbotou,
O viço de sua cor perdeu-se...
Pouco resta do que foi,
Não reflete mais sua essência...
Espera alcançar a luz,
Mesmo que das estrelas...
Precisa quebrar grilhões
E alçar voo rumo a si mesmo...
Ainda há tempo,
Mas sua agonia sufoca-me...
Sua voz precisa da luz
Suas asas, do sol...
É dia? Noite?
Onde estão as flores?
Posso sentir o perfume
Só o tempo curará tamanha dor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário