Saudade, palavra sentida,
deixa-me tão perdida
em busca de um quê,
quem sabe quem
talvez um bem...
Quem sabe um bem-querer
sem que, nem porque
um gosto de sal
nessa ausência de mel
lua fria à espera do sol...
Meus olhos se fecham
no sonho esquecido
a pele arde à procura
do amor desmedido
imensurável, bandido...
Bem dentro
tão longe
estás, estou
onde está a esperança
que dorme feito criança?
A noite se esvai
o sol vem surgindo
sinto tuas mãos gélidas
despertando-me do medo
feito Pandora... eis meu segredo!